A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência, desemprego e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, que era comum, pois aparecia constantemente na região beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor, todos esses problemas desencadearam um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado a Guerra de Canudos, causada porque o governo da Bahia não concordava com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas, além de afirma que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia. Esse conflito teve a duração de quase um ano, de novembro de 1896 a outubro de 1897, e devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento que era formado pelos habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos e fanáticos religiosos), liderados pelo beato Antônio Conselheiro, eles enfrentavam as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal
A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.
Por: Nhaiara Monteiro
